Florentino é obrigado apurar rombo de R$ 3 milhões em convênios do Dr. Chiquim na SESAPI

florentino-francisco-costaCOMPANHEIROS DO PT–  As prestações de contas das entidades ligadas aos deputados estaduais do Piauí não param de apresentar falhas. Dessa vez,  o novo secretário de Saúde, Florentino Neto, foi obrigado pelo Tribunal de Contas a instaurar mais cinco Tomadas de Contas Especiais para apurar o tamanho do prejuízo e quem deverá ressarcir os cofres públicos pelos convênios que liberaram R$ 3 milhões de emendas parlamentares para duas entidades sem qualificação técnica e que terceirizaram quase 100% da execução dos convênios assinados pelo ex-secretário de Saúde, Francisco Costa.

Sob os olhos do Dr. Chiquim (Francisco Costa), ex-secretário de Saúde e agora diretor-geral do Interpi, e ainda sob a omissão da Controladoria Geral do Estado, a Fundação Cidadania Brasil (FUNCIBRA) e o Instituto do Vaqueiro receberam recursos em cinco convênios que geraram empenhos na ordem de R$ 3 milhões. Todos os convênios tiveram prestação de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

DEFESA DO DR. CHIQUIM – Ele alegou que todos os convênios são resultantes de emendas parlamentares estaduais, em que os deputados encaminham emendas individuais ou coletivas de suas autorias para municípios, organizações da sociedade civil ou projeto que tenham interesse que sejam executados em diversas áreas.

Informou ainda que, quando a SESAPI recebe os recursos para execução, a fundação responsável a ser conveniada é que encaminha o projeto e o plano de trabalho para executar o projeto, para em seguida receber a autorização do senhor Secretário Gestor.

O TCE não aceitou os argumentos e apontou diversas falhas da SESAPI na fiscalização do dinheiro público.

Nesses convênios, as ONGs receberam dinheiro direcionados por sete deputados estaduais para realizar eventos, palestras sobre DST/AIDS e Hanseníase. Os achados da auditoria comprovaram que de 97% a 99% dos serviços não foram executados pelas entidades, numa clara tentativa da SESAPI de burlar a Lei de Licitações. E ainda o pior: para os auditores, alguns eventos nem sequer existiram, os auditores estiveram nos locais informados e constatou in loco o festival de irregularidades.

O Ministério Público de Contas vai cobrar o resultado dessa apuração da investigação contábil que envolve os dois companheiros petistas.

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